
Jorge Duílio Lima Meneses nasceu no Rio de Janeiro em 1945, filho de mãe etíope — os sons africanos e do médio oriente ecoam por sua música — e pai com ascendência austríaca. Já foi seminarista, despachante e, além de tudo, um literato inveterado.

O maior alquimista da música brasileira tomou de assalto o cenário da MPB popularizando a união do samba com o rock, sambalanço; ele foi do violão para a guitarra e para o violão novamente para cantar sobre chuva, mulheres gostosas e príncipes persas e quilombos resistentes.
O Jorge Ben Jor representa desde da minha infância a maior referência de brasilidade na música. Foi o primeiro artista que me ajudou a entender que nosso país tinha um som próprio, e esse som era único, alegre, vibrante e colorido.
O que ele veste

A fase final dos 60 e todo 70 e começo dos 80 é a mais marcante e criativa em termos de vestimenta do nosso Jorge da Capadócia. Ao mesmo tempo na estica e com pequenas ousadias soube portar camisas e jaquetas de golas enormes, com seus indefectíveis óculos de lentes escuras ou coloridas, calças e camisetas polo de caimento na medida, nem sobrando nem faltando. Como acessório por vezes um anel ou um colar fininho e sempre um bom sorriso pra animar a festa.

Como inspiração: uma gravata florida, sem dúvida. Adicionar toque de cor como um acessório que se destaque em meio ao branco, preto, cinza ou azul é a pedida. Além disso, uma bela camisa de viscose com estampa marcante ajuda a chamar o verão. Tecidos arejados adequados ao nosso clima e roupas com caimento mais solto vão animar a sua festa e salvar sua simpatia, fica a dica.
Para ouvir

Sem dúvida todo álbum A Tábua das Esmeraldas deve ser ouvido no mínimo anualmente em doses cavalares, é o melhor disco da história do nosso país? É possível.